TCHUBA NA DESERT


Antologia do conto inédito caboverdiano

Tchuba na Desert, título da obra, é uma colectânea de contos inéditos organizada pelo jornalista Francisco Fontes, que desempenhou funções de delegado em Cabo Verde da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, entre 2001 e 2004.

Com a chancela da Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) Associação Saúde em Português, será lançada em Cabo Verde em inícios do próximo mês de Dezembro, e posteriormente em Portugal.

Reúne 26 contos de 18 autores (GERMANO ALMEIDA, CARLOS ARAÚJO, JOAQUIM ARENA, KAKÁ BARBOSA, FÁTIMA BETTENCOURT, JOÃO BRANCO, VERA DUARTE, ONDINA FERREIRA, MANUEL FIGUEIRA, TCHALÊ FIGUEIRA, JOSÉ VICENTE LOPES, LEÃO LOPES, VASCO MARTINS, LE VLAD NOBRE, MARILENE PEREIRA, LUÍSA QUEIRÓS, IVONE RAMOS e MÁRIO LÚCIO SOUSA). Na obra foram ainda inseridos 18 desenhos do pintor Tchalê Figueira, criados propositadamente para Tchuba na Desert.

Ao lançar-se a ideia de organizar uma obra desta natureza pretendeu-se dar uma panorâmica do momento actual da narrativa de ficção caboverdiana, três décadas passadas sobre a independência do país.

Ao invés de evidenciar um definhamento produtivo, que num olhar apressado se tenderia a acolher, dada a diminuta divulgação no exterior de obras e de escritores, Tchuba na Desert confirma um elevado dinamismo criativo por parte de uma geração de autores que a 5 de Julho de 1975, quando se proclamava a independência do país, vivia ainda na meninice, na adolescência ou na verde juventude, e que então da escrita literária ainda pouco uso faria a exaltar a caboverdianidade.
In: VozdiPovo-Online

Organizada por Francisco Fontes
Desenhos de Tchalê Figueira

Editor: Saúde em Português - Associação de Profissionais de Cuidados de Saúde Primários de Língua Portuguesa
Ano de edição: 2006

(fonte: Bibliotecas Municipais de Lisboa - Palácio Galveias)

1 comentário:

Anónimo disse...

Recebi de presente um exemplar de "Tchuba na Desert". Emocionante obra, pela sua natureza e objetivo. Além de apreciar a arte literária, matei saudades de C.Verde. Parabéns.
Maria Helena Sato, São Paulo/Brasil